6 de jul. de 2011

Ela é evangélica e agora?



Minha amiga está vivendo uma situação
delicada.
Não sei se você cara leitora já viveu esse pro-
blema, ou conhece alguém que passou/ está
passando por ele.

C nunca tinha ido a uma igreja evangélica antes,
por me ouvir falar dos '' preconceitos '' indiretos
que sofro e como é um fardo ser sobrinha do pastor.
Até que um dia, quis arriscar e tirar suas próprias
conclusões.
Eu nem imaginava que C tomaria tamanha iniciativa! Juro
que quando ela me contou, não acreditei.
Fiquei feliz pela minha amiga, pois afinal nem todas as
igrejas são iguais. Ela tem a vantagem de não ser a sobri-
nha do pastor, o que torna tudo mais fácil.
Ela me contou que foi sozinha, por livre espontânea von-
tade. Falou também que foi bem recebida por alguns
e que os outros ficaram '' meio assim ''. Normal! 
Em todo lugar acontece esse tipo de coisa, sempre tem a-
aqueles que se incomodam com a nossa presença.
( Te peguei caros (a) leitores (a) pensou que eu ia dizer nor-
mal típico de igreja né? )*
  Não é porque sofro '' preconceitos '' indiretamente, que C
vai sofrer. Isso seria generalizar. É o mesmo que alegar
que '' todos os evangélicos pensam da mesma forma, so-
bre nossa orientação sexual.
O que não é verdade! Mas indo ao problema de C
ela conheceu uma menina da equipe de louvor a
L, e está gostando dela. Para piorar a situação minha 
amiga descobriu que ela se mudou, para uma casa de frente
para a dela.

Esse é o dilema. ( Para não dizer caos )* Ela é evangélica
e agora?
C sabe que L é impossível por causa de sua religião e va-
lores pregados pela mesma. Pedi para ela tentar esquece - la,
mas no meu caso e no de qualquer um que está de fora é
 '' fácil '' falar. O conselho esquece sai automático, por achar - mos
ser o certo e a unica coisa a fazer.
Já para C e para as outras que estão presas nessa situação, dói
e não é assim simplesmente esquecer. Só que amar uma me-
nina nessas condições é sofrer duas vezes; além de hetero
evangélica.
Da equipe de louvor o que mostra que ela desde pequena,
seguiu os caminhos evangélicos. Pois ter cargos na
igreja é sinônimo de doutrina e compromisso com Cristo
Jesus.
O que vocês fariam no lugar da C? Investiriam nesse
amor platônico? Ou tentariam tirar esse sentimento ma-
luco do coração?
O pior é que L mora de frente para a casa dela agora, 
então a solução obvia não irá funcionar. ( Falar para
C não ir mais a igreja )*
Então fico por aqui meninos e meninas se puderem, deixem
seu ponto de vista ficarei agradecida.


4 comentários:

  1. Jesus. Olhe, crucifixo é Católico. Se for usar algo para ilustrar o tema, use e cruz sem Cristo pregado.

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  2. Obrigada pelo alerta caro (a) leitor (a) nem percebi que a cruz com Jesus pregado é católica.
    A minha intenção era só passar a imagem que a menina é religiosa. Mas entrei com providencia, e encontrei outra imagem para por no lugar. Como você muitos irão ver a imagem da cruz e notar o meu erro. Só que poucos vão me corrigir na sutileza, a maioria vão notar para detonar o artigo.
    Gostaria que você voltasse sempre, pois é bem vindo (a) na caixa de comentários.

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  3. Ain amiga que difícil heim?!!!
    Bom eu acho que ela deve esquecer essa menina, (infelizmente) o fato dela ser evangélica, com ministério e tudo mais dificulta muito as coisas viu...
    Por que digamos, que ela (L)sinta interesse em meninas tambem, mas devido a sua criação acho que não deixaria tudo para trás para viver essa história.
    Falo isso por que tenho um amigo evangélico, ele é gay, so que não tem coragem de viver como tal, devido a crença que ele carregou por toda a sua vida. Ele ficou com um menino uma vez e quando tinha 13 anos, e desde essa idade não ficou com mais ninguém.
    Nem meninos, nem meninas...
    Acho que sente culpa, sei lá...
    Isso é difícil, por que o peso da culpa que é jogado nas costas dos homossexuais é muito grande, e eu não acredito que ela (L)tivesse coragem de ir contra tudo que aprendeu, viveu...
    Por isso acho melhor (C) esquecer essa menina e esperar a pessoa certa.
    Acho que ela vai sofrer, então...

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  4. Vou dar a minha opinião pq acho q sei exatamente como sua amiga esta se sentindo. Eu tinha uma amiga, de outra cidade, filha de pastores evangélicos da assembléia. Nós éramos super grudadas e tals. Até q ela se apaixonou por mim. Eu sabia q tinha algo diferente aki dentro. Sempre fui meio muleke e olhava as meninas com um olhar "diferente". Mas, como nasci na igreja evangélica, era do Louvor e lider de ministério, me afastei da minha amiga qndo fiquei sabendo dos sentimentos dela. Namorava um menino super legal e comecei a me sentir mal pq eu estava com ele mas, pensava nela. Resumindo a história, toda essa pressão ficou na minha cabeça. Eu ja estava amando ela mas, não podia desistir da igreja e da minha mãe (q nunca aceitaria isso e ja sofreu muito pq descobriu q meu pai era gay) por causa da menina. Mas, mesmo sabendo q isso acabaria mal, terminei o meu namoro e fiquei com ela. Viajava 2 vzs por mes, 5 horas de viagem, pra vê-la. Depois de 7 meses ela me ligou, em um belo dia, e disse q não qria mais ficar comigo, q tinha contado tudo para os pais dela, q iria voltar pra igreja etc.. e era pra eu esquece-la. Não da pra explicar o qnto sofri. Perdi o emprego, entristeci minha mae, tentei me matar e por fim... fui embora de casa. Hoje moro em outra cidade, sozinha e com essa enorme culpa dentro de mim. Vou ter q me acostumar com isso, não é.. Quer um conselho de qm te entende perfeitamente? Se afaste, não vá mais NAQUELA igreja e se preciso mude até de casa.. Eu faria isso se fosse possivel voltar atras. Não queira carregar o peso q eu carrego hj. É qse impossivel de suportar. Fika a dika. Bjz a todos e todas.
    H.

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