6 de jan. de 2011

No metrô.




Acordei as 5 da manhã para ir
com o meu pai, em uma entrevista
de emprego. Como o local marcado era
no centro do Rio, fomos de metrô.
Ao entrar em um dos vagões, de cara
senti aquele ar pesado de desanimo alheios.
As pessoas presentes, pareciam infelizes
com a vida. O semblante era de cansado, o silên-
cio perturbador; ar condicionado com bafo quente
pelo aglomerado, de indivíduos no mesmo am-
biente. Notei que alguns me olhavam fixamente. Prova-
velmente queriam saber: o motivo do meu sorriso.
Tinha um rapaz do meu lado, digno de pena
coitado! Desprovido de beleza; caindo de
sono e olha que ainda ia trabalhar. Ao
lado do meu pai tinha outro rapaz, esse era
lixeiro e procurou ocupar o tempo: mexendo no celular.
No fundo do vagão, tinha duas senhoras recla-
mando da vida. Fiquei indignada com o
quanto o ser humano, se tornou anti - social.


E como um sorriso pode iluminar; um lugar tão obscuro.


'' Para mim é um tanto difícil...acreditar que chegamos ao tempo onde sorrir é novidade ''  ( Dicliife )

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